Título do Trabalho
PRODUçãO DE ALIMENTO ENRIQUECIDO COM EXTRATO DA MACROALGA GRACILARIA BIRDIAE
Autores
SILVIA CAMILA DE ALMEIDA SILVA, DáRLIO INACIO ALVEZ TEIXEIRA, TARSíSIO AUGUSTO GONçALVES JUNIOR, CIBELE SOARES PONTES
Modalidade
Resumo
Área Temática
4 USO SUSTENTáVEL DE ALGAS E OUTROS
Data de Publicação
26/11/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
http://sbfic.org.br/anais_show/181
ISSN
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Palavras-Chave
maricultura, Gracilaria birdiae, cultivo de algas.
Resumo
A maricultura é uma das áreas da aquicultura que envolve vários tipos de cultivo marinho, a maricultura de macroalgas tem sido desenvolvida em larga escala em vários países, entretanto no Brasil ainda é uma atividade pouco explorada, mesmo tendo um alto potencial, algumas espécies de macroalgas marinhas possui propriedades bioquímicas interessantes, como alto teor de fibras, proteínas, carboidratos e baixo teor de lipídeos. Assim usa-las na alimentação passa a ser uma alternativa para ter alimentos mais saudáveis. Na região costeiro-marinha do nordeste do Brasil existem Associações de Produtores de macroalgas, como por exemplo, nas localidades de Flecheira-Trairi, e Barrinha, Icapuí, no Ceará, como também em Pitangui-Extremoz e Rio do Fogo no Rio Grande do Norte, essas associações de produtores estão trabalhando na produção da macroalga Gracilaria birdiae, assas algas são cultivadas basicamente em dois diferentes tipos de estruturas: balsa flutuante e “long-lines”, os “long-lines” são estruturas já muito conhecidas que podem variar um pouco de acordo com a dinâmica da região onde ocorre a maricultura, já a balsa flutuante é composta por canos de PVC, cordas e âncoras, também denominadas “garateiras” em algumas localidades no nordeste do Brasil, no caso da Associação de Maricultura e Beneficiamento de Algas de Pitangui-AMBAP, essas âncoras são confeccionadas com concreto, as macroalgas são cultivadas em redes tubulares que ficam na parte interna da balsa, a balsa fica instalada à aproximadamente 300 metros da linha da costa para que não sofra com intervenção dos banhistas e a cada 15 dias é realizado uma manutenção para que não ocorra dados na estrutura. Baseado nas práticas já desenvolvidas pela AMBAP na produção de alimentos utilizando a macroalga Gracilaria birdiae, testes preliminares foram realizados no Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da Escola Agrícola de Jundiaí, Unidade Especializada em Ciências Agrárias da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, EAJ/UFRN, sendo sistematizadas receitas de um biscoito controle enriquecido com extrato de G. birdiae, em substituição ao ovo de galinha. Resultados preliminares mostraram que o produto é de boa aceitação.