Título do Trabalho
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DE MACROALGAS BENTÔNICAS E EPÍFITAS OCORRENTES NA PRAIA DO PINA – RECIFE – PERNAMBUCO
Autores
LUCAS ALVES DE ANDRADE , MATHEUS FELIPE DE SOUZA DIAS DA SILVA, PAULA REGINA FORTUNATO DO NASCIMENTO
Modalidade
Resumo
Área Temática
1 BIODIVERSIDADE, FILOGENIA E ECOFISIOLOGIA
Data de Publicação
26/11/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
http://sbfic.org.br/anais_show/180
ISSN
Aguardando...
Palavras-Chave
Composição, Pernambuco, Ecossistema Recifal, Monitoramento
Resumo
O litoral de Pernambuco caracteriza-se pela presença de recifes de arenito paralelos à costa, formando diques naturais, nem sempre emersos na baixa-mar. Sendo estas formações tipicamente tropicais com grande riqueza de espécies e micro habitats. As algas são responsáveis por grande parte da produção primária nos recifes, desempenhando importantes papéis nos ecossistemas marinhos, fornecendo alimento, abrigo e local de reprodução para inúmeras espécies. O presente trabalho teve como objetivo realizar um levantamento florístico de macroalgas bentônicas e epífitas ocorrentes na praia do Pina, Recife-PE. As coletas foram ocorreram no período de maio a junho/2017 e agosto a novembro/2017 e foram realizadas buscas intensivas de forma aleatória ao longo do recife de arenito estudado, utilizando-se de espátula para retirada das algas do substrato. As mesmas foram fixadas em solução de formol a 4%, armazenadas e devidamente identificadas no Laboratório Geral da Faculdade Frassinetti do Recife. Para a identificação taxonômica foram utilizadas análises morfológicas internas e externas, com auxilio microscópio óptico e literatura pertinente. Foi possível identificar um total de 64 espécies, distribuídos nos filos (Rhodophyta, Ochrophyta e Chlorophyta). O filo mais representativo foi Rhodophyta 38 espécies, apresentando 8 ordens e 15 famílias; seguido das Chlorophyta com 19 espécies, 3 ordens e 8 famílias e Ochrophyta com 7 espécies, 1 ordem e 1 família. As ordens e famílias com maiores números de espécies encontradas foram respectivamente: Ceramiales (11), Bryopsidales (9), Dyctyotales (7), Gigartinales (6), Gracilariales (6), Cladophorales (6), Halymeniales (5), Rhodymeniales (5), Ulvales (4), Gelidiales (2), Coralinales (2) e Erythropeltidales (1); Rhodomelaceae (9), Dyctyotaceae (7), Gracilariaceae (6), Caulerpaceae (7) Halymeniaceae (5), Cladophoraceae (3), Ulvaceae (3), as demais famílias apresentaram um número de táxons abaixo de 3 espécies. As algas que ocorreram com maior frequência aparecendo em todas as coletas foram: Ulva fasciata Delile, Ulva lactuca Linnaeus, Cladophora vagabunda (Linnaeus) Hoek, Bryothamnion triquetrum (S.G.Gmelin) M.Howe, Rhodymenia pseudopalmata (J.V.Lamouroux) P.C.Silva, Hypnea musciformis (Wulfen) J.V.Lamouroux, Dictyopteris delicatula J.V. Lamouroux e Padina gymnospora (Kützing) Sonder e as de menor incidência aparecendo uma ou duas vezes foram: Haloplegma duperreyi Montagne, Champia parvula (C.Agardh) Harvey e Sahlingia subintegra (Rosenvinge) Kornmann. A grande representatividade do filo Rhodophyta dá-se provavelmente devido ao clima tropical, sendo esse o ideal para o seu desenvolvimento. Já a baixa representatividade das Ochrophyta pode também está relacionada com o clima, pois as mesmas têm uma preferência por água mais frias.