Título do Trabalho
PRODUÇÃO DE CELULASES POR FUNGO UTILIZANDO CHLORELLA VULGARIS COMO SUBSTRATO
Autores
LARISSA RIBEIRO MARTINS, CâNDIDA NATHALY CORDEIRO SOUTO, AMANDA MARIA DA SILVA SANTOS, DEVSON PAULO PALMA GOMES, SáVIA GAVAZZA, MARIO TAKAYUKI KATO, LOURDINHA FLORENCIO
Modalidade
Resumo
Área Temática
4 USO SUSTENTáVEL DE ALGAS E OUTROS
Data de Publicação
26/11/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
http://sbfic.org.br/anais_show/164
ISSN
Aguardando...
Palavras-Chave
microalgas, Chlorella vulgaris, produção de enzimas, fungos, sustentabilidade
Resumo
A produção de celulases utilizando substratos alternativos tem sido investigada como uma estratégia interessante para reduzir os custos associados à aplicação de enzimas para produção de biocombustíveis. Com o crescente interesse na utilização de microalgas, associados às suas vantagens em comparação com matérias-primas terrestres, uma nova perspectiva para a produção de celulases foi investigada. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção das celulases por fungo utilizando Chlorella vulgaris comercial como substrato. Para tal finalidade, a linhagem Aspergillus niger (URM 4645) da coleção de culturas URM (University Recife Mycologia) do Departamento de Micologia do Centro de Ciências Biológicas - UFPE foi utilizada e quantificada sua atividade enzimática (FPase e CMcase) por meio de fermentação submersa utilizando esgoto proveniente de tratamento anaeróbio como meio de cultura. A produção de celulases foi realizada em frascos erlenmeyer de 250 mL, em duplicata, incubados em agitador a 120 rpm, a 28 ºC. Para efeito comparativo, como substrato indutor de celulase, também foi testada a celulose microcristalina na mesma proporção da C. vulgaris (1,2 g/L). As atividades enzimáticas ao utilizar a celulose microcristalina como substrato foram de 0,146 U/mL e 0,312 U/mL, para FPase e CMCase, enquanto que ao utilizar C. vulgaris comercial, apresentou valores de 0,103 U/mL e 0,356 U/mL, respectivamente. A celulose é o principal polímero que compõe a parede celular dessa espécie, entretanto compreende somente cerca de 70-80% da massa seca (ABOSHADY et al., 1993), fato esse, que corroborou com uma menor atividade enzimática ao usar esse substrato. No entanto, como forma de minimizar os custos associados à aquisição da celulose microcristalina, os resultados apresentados demonstraram a viabilidade do uso da microalga Chlorella vulgaris como substrato para a produção in situ de celulases.