Título do Trabalho
BIOARTE PARA DIVULGAçãO DO POTENCIAL AMBIENTAL, ECONôMICO E SOCIAL DA FAZENDA DE ALGAS MARINHAS DE FLECHEIRAS E GUAJIRU (CEARá).
Autores
ANDRé DA COSTA SILVA, EVELINE PINHEIRO DE AQUINO
Modalidade
Resumo
Área Temática
4 USO SUSTENTáVEL DE ALGAS E OUTROS
Data de Publicação
26/11/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
http://sbfic.org.br/anais_show/110
ISSN
Aguardando...
Palavras-Chave
divulgação científica, arte ficológica, quadros didáticos
Resumo
O litoral de Flecheiras e Guajiru (Ceará) é composto por ecossistemas recifais costeiros, bem preservados, o que permite o cultivo sustentável das algas nativas pelas comunidades locais, de onde retiram parte do seu sustento. Nesse contexto, a Associação de Produtores de Algas de Flecheiras e Guajiru (APAFG), mantém a fazenda marinha de produção de Gracilaria birdiae, além do Centro de Educação Ambiental, para divulgação da importância ambiental, econômica e social das algas. O trabalho objetivou elaborar artes de algas marinhas, para contribuir com a divulgação do uso ambiental, econômico e social das algas no Ceará. Foi considerada como bioarte a ferramenta biológica e artística, usada para despertar discussões científicas em públicos diversos. Foram coletadas algas arribadas na zona litoral da praia de Flecheiras (Ceará), durante os meses de março e setembro de 2018, na baixa-mar de sizígia. Em laboratório, as amostras foram herborizadas, feita a identificação taxonômica, com base em literatura específica e, em seguida, emoldurados, com uso de madeira e proteção de vidro. Como resultados, foram identificadas as seguintes espécies: Caulerpa mexicana S. K., C. prolifera W. V. B., Ulva lactuca V. P. (Chlorophyta), Lobofora variegata J. V. L., Dictyota mertensii C. M., Sargassum sp. (Phaeophyta), Gracilaria birdiae E. M. P. e três exemplares de Florideophyceae (Rhodophyta). A partir de então, foram desenvolvidos dez quadros didáticos de algas, considerados bioarte expositiva, que foram doados para exposição didática no centro educativo. O público alvo de sua divulgação tende a ser escolar, acadêmico, turístico e as comunidades tradicionais, principalmente. Durante a observação dos quadros expostos, o público leigo pode ser direcionado a perceber as algas que ocorrem na praia local, atentar às suas pigmentações e divisões por grupos, além de se habituar aos nomes científicos. Diante disso, o trabalho contribuiu para a materialização de uma parte do conhecimento científico sobre as algas nativas do local, como subsídio a direcionar o público às questões científicas, associadas às temáticas ambientais, econômicas e sociais que as algas proporcionam às comunidades de Flecheiras e Guajiru.